segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Questões sobre o Arcadismo

1. (FESP) Assinale o que não se refere ao Arcadismo:

a) Época do Iluminismo (século XVIII) – Racionalismo, clareza, simplicidade.
b) Volta aos princípios clássicos greco-romanos e renascentistas (o belo, o bem, a verdade, a perfeição, a imitação da natureza).
c) Ornamentação estilística, predomínio da ordem inversa, excesso de figuras.
d) Pastoralismo, bucolismo suaves idílios campestres.
e) Apóia-se em temas clássicos e tem como lema: inutilia truncat (“corta o que é inútil”).

GABARITO: 1. C

Comentários/Resolução/Passo-a-passo:

A escola árcade tinha seu contexto histórico no século XVIII, período em que há uma alteração significativa sobre o comportamento humano com o predomínio da visão antropocêntrica e a liberdade de expressão, junto às influências culturais e científicas do Renascimento, o que confirma as alternativas A e B. Além disso, na temática árcade percebemos um cultivo ao sentimento pastoril e uma forte relação do homem com o ambiente campestre, o que aborda um contraste com o cenário urbano, descrito pelos árcades como um ambiente que influencia os indivíduos à valorização de bens materiais, o que torna o ambiente urbano um cenário conturbado e caótico. O lema árcade “Inutilia Truncat” aborda essa relação, pois cortando o inútil, no caso, os desejos supérfluos, há uma valorização da simplicidade e, consequentemente, uma vida mais feliz, de forma que também confirma as alternativas D e E. Já na letra C, essas características fazem referência à estética literária do Barroco.

2. (UFPR) Leia o poema abaixo:

“Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,
Que vive de guardar alheio gado;
De tosco trato, de expressões grosseiro,
Dos frios gelado e dos sóis queimado.
Tenho próprio casal e nele assisto
Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;
Das brancas ovelhinhas tiro o leite,
E mais as finas lãs, de que me visto.

Graças, Marília bela,
Graças à minha Estrela!”

O texto tem traços que caracterizam o período literário ao qual pertence. Uma qualidade patente nesta estrofe é:

a) o bucolismo;
b) o misticismo;
c) o nacionalismo;
d) o regionalismo;
e) o indianismo.

GABARITO: 2. A

Comentários/Resolução/Passo-a-passo:

As alternativas B, C, D e E não fazem relação com a estética árcade, uma vez que o misticismo só surge na temática literária em meados do século XIX, e não há características de predomínio nacionalista. Ademais, no poema, há a presença do convencionalismo amoroso, aspecto presente na literatura árcade e o eu lírico não aprofunda uma descrição de uma região específica, tampouco explora sobre o tema indianista. Com isso, percebemos que a letra A aborda sobre a qualidade do bucolismo, que consiste na referência ao ambiente campestre e na simplicidade da vida no campo, mas que pode proporcionar a felicidade pelos pequenos momentos.

3. (UFSC) Considere as afirmativas sobre Barroco e o Arcadismo:

1. Simplificação da língua literária – ordem direta – imitação dos antigos gregos e romanos.
2. Valorização dos sentidos – imaginação exaltada – emprego dos vocábulos raros.
3. Vida campestre idealizada como verdadeiro estado de poesia-clareza-harmonia.
4. Emprego frequente de trocadilhos e de perífrases – malabarismos verbais – oratória.
5. Sugestões de luz, cor e som – antítese entre a vida e a morte – espírito cristão antiterreno

Assinale a opção que só contém afirmativas sobre o Arcadismo:

a) 1, 4 e 5
b) 2, 3 e 5
c) 2, 4 e 5
d) 1 e 3
e) 1, 2 e 5

GABARITO: 3. D

Comentários/Resolução/Passo-a-passo:

Dado o entendimento do enunciado, as alternativas podem conter informações sobre o período Barroco. Percebemos esses aspectos nos itens 2, 4 e 5 (correspondente às letras A, B, C e E). No barroco, devido à dualidade de pensamentos entre as visões teocêntrica e antropocêntrica, há uma oposição entre os ideais do eu lírico, com isso, percebemos a presença de trocadilhos e figuras de linguagem como antítese e paradoxo, que expressam o contraste dessas ideias. Além disso, na linguagem barroca, há uma valorização sobre a norma culta e erudita, com a presença de vocábulos raros. Já na letra D, os itens 1 e 3 abordam sobre as características árcades, uma vez que há uma valorização sobre as influências renascentistas e a predominância da harmonização de ideias, como também a presença de um vocabulário mais simples.

4. (Santa Casa SP)

Texto I
“É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que da manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.”

Texto II
“Depois que nos ferir a mão da morte,
ou seja neste monte, ou noutra serra,
nossos corpos terão, terão a sorte
de consumir os dous a mesma terra.”

O texto I é barroco; o texto II é arcádico. Comparando-os, é possível afirmar que os árcades optaram por uma expressão:

a) impessoal e, portanto, diferenciada do sentimentalismo barroco, em que o mundo exterior era projeção do caos interior do poeta.
b) despojada das ousadias sintáticas da estética anterior, com predomínio da ordem direta e de vocábulos de uso corrente.
c) que aprofunda o naturalismo da expressão barroca, fazendo que o poeta assuma posição eminentemente impessoal.
d) em que predominam, diferentemente do Barroco, a antítese, a hipérbole, a conotação poderosa.
e) em que a quantidade de metáforas e de torneios de linguagem supera a tendência denotativa do Barroco.

GABARITO: 4. B

Comentários/Resolução/Passo-a-passo:

O texto barroco faz uso do predomínio de figuras de linguagem, carregando um alto valor subjetivo, como também a presença de uma linguagem mais rebuscada. Já o arcadismo busca um discurso mais objetivo, junto a uma harmonização de ideias e uma linguagem mais simples, o que confirma a letra B. As outras alternativas (A, C, D e E) cultivam aspectos presentes na literatura barroca, escola anterior à literatura árcade.
                                                        
                                                          - Allayne Souza e Pedro Tostes

sábado, 19 de novembro de 2016

Análise do poema "Temei, Penhas..." de Cláudio Manuel da Costa



          Temei, Penhas...


"Destes penhascos fez a natureza

O berço em que nasci: oh! quem cuidara

Que entre penhas tão duras se criara

Uma alma terna, um peito sem dureza!



Amor, que vence os tigres, por empresa

Tomou logo render-me; ele declara

Contra meu coração guerra tão rara

Que não me foi bastante a fortaleza.



Por mais que eu mesmo conhecesse o dano

A que dava ocasião minha brandura,

Nunca pude fugir ao cego engano;



Vós que ostentais a condição mais dura,

Temei, penhas, temei: que Amor tirano

Onde há mais resistência mais se apura."


Cláudio Manuel produziu poemas com temática pastoril, com estrutura perfeita de soneto, além de trazer reflexões sobre a vida, sobre a moral, sobre a natureza e sobre o amor.

Neste poema, Cláudio fala sobre o amor, mas também fala sobre a natureza.

Na primeira estrofe, ele diz que foi feito da natureza, nascido das pedras, mas não sofreu nenhuma influencia de onde foi gerado. "Uma alma terna, um peito sem dureza".

Quando ele encontra o amor, que no caso é na segunda estrofe, ele é tomado pela paixão e diz que o amor é capaz de vencer qualquer barreira. Logo depois, ele diz que por mais que ele sofra por amor, seu sofrimento não pode ser comparado ao de uma pessoa que resiste ao amor.

"Vós que ostentais a condição mais dura. Temei, penhas, temei: que Amor tirano. Onde há mais resistência mais se apura."


                                                            - Letícia Gomes

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Análise do poema do Bocage


"Olha, Marília, as flautas dos pastores
Que bem que soam como estão cadentes!
Olha o Tejo a sorrir-se! Olha, não sentes
Os Zéfiros brincar por entre as flores?

Vê como ali beijando-se os Amores
Incitam nossos ósculos ardentes!
Ei-las de planta em planta as inocentes,
As vagas borboletas de mil cores.

Naquele arbusto o rouxinol suspira,
Ora nas folhas a abelhinha pára,
Ora nos ares sussurrando gira.

Que alegre campo! Que manhã tão clara!
Mas ah! Tudo o que vês, se eu não te vira,
Mais tristeza que a noite me causara."

ANÁLISE:

Nesse poema, pode perceber características bem marcantes do arcadismo, como a busca pelos valores da natureza, referências à terra e ao mundo natural, estado de espírito de espontaneidade dos sentimentos e exaltação da pureza, da ingenuidade e da beleza
No trecho abaixo, nota-se o nativismo, que são referências à terra e ao mundo natural: 

“Naquele arbusto o rouxinol suspira,
Ora nas folhas a abelhinha pára,
Ora nos ares sussurrando gira.”

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Cartas Chilenas

As Cartas Chilenas são 13 cartas escritas por Tomás Antônio Gonzaga (Critrilo-pseudônimo do autor que por muito tempo ficou obscuro), relatando os desmandos, atos corruptos, nepotismo, abusos de poder, falta de conhecimento e tantos outros erros administrativos, jurídicos e morais quanto pudessem ser relatados em versos decassílabos do "Fanfarrão Minésio" (o governador Luís Cunha Meneses) no governo do "Chile" (a cidade de Vila Rica).
Elas são sempre dirigidas a "Doroteu" (que tem uma epístola após as 13 cartas), ninguém mais do que Cláudio Manuel da Costa.
As Cartas chilenas, por outro lado, completam a obra de Gonzaga.
São poemas satíricos que circularam em Vila Rica pouco antes da Inconfidência Mineira.
Esses poemas eram escritos em versos decassílabos e tinham a estrutura de uma carta, assinada por Critilo e endereçada a Doroteu, residente em Madri.
Nessas cartas, Critilo, habitante de Santiago do Chile (na verdade Vila Rica), narra os desmandos e arbitrariedades do governador chileno, um político sem moral, despótico e narcisista, o Fanfarrão Minésio (na realidade, Luís da Cunha Meneses, governador de Minas Gerais até pouco antes da Inconfidência).
Estes poemas foram escritos numa linguagem bastante satírica, e sua verdadeira autoria foi discutida por muito tempo.
Após os estudos de Afonso Arinos e, principalmente, do trabalho de Rodrigues Lapa, a dúvida acabou: Critilo é mesmo Tomás Antônio Gonzaga e Doroteu é Cláudio Manuel da Costa.


-Um pequeno fragmento da I carta Chilena:

"Não cuides, Doroteu, que vou contar-te

por verdadeira história uma novela

da classe das patranhas, que nos contam

verbosos navegantes, que já deram

ao globo deste mundo volta inteira.

Uma velha madrasta me persiga,

uma mulher zelosa me atormente

e tenha um bando de gatunos filhos,

que um chavo não me deixem, se este chefe

não fez ainda mais do que eu refiro.

................................................................................

Tem pesado semblante, a cor é baça,

o corpo de estatura um tanto esbelta,

feições compridas e olhadura feia;

tem grossas sobrancelhas, testa curta,

nariz direito e grande, fala pouco

em rouco, baixo som de mau falsete;

sem ser velho, já tem cabelo ruço,

e cobre este defeito e fria calva

à força de polvilho que lhe deita.

Ainda me parece que o estou vendo

no gordo rocinante escarranchado,

as longas calças pelo embigo atadas,

amarelo colete, e sobre tudo

vestida uma vermelha e justa farda."

           
Referência:  http://www.enemsimples.info/2011/07/resumo-cartas-chilenas-tomas-antonio.html
                  http://www.passeiweb.com/estudos/livros/cartas_chilenas

                                                     -Layanne Teixeira

Análise do Canto Primeiro de Basílio da Gama.


O Uraguai

"FUMAM ainda nas desertas praias
Lagos de sangue tépidos, e impuros,
Em que ondeiam cadáveres despidos,
Pasto de corvos. Dura inda nos vales
O rouco som da irada artilheria.
MUSA, honremos o Herói, que o povo rude
Subjugou do Uruguai, e no seu sangue
Dos decretos reais lavou a afronta.
Ai tanto custas, ambição de império!
E Vós, por quem o Maranhão pendura
Rotas cadeias, e grilhões pesados,
Herói, e Irmão de Heróis, saudosa, e triste,
Se ao longe a vossa América vos lembra,
Protegei os meus versos. Possa em tanto
Acostumar ao voo as novas asas,
Em que um dia vos leve. Desta sorte
Medrosa deixa o ninho a vez primeira
Águia, que depois foge à humilde terra,
E vai ver de mais perto no ar vazio
O espaço azul, onde não chega o raio.
(...)"


Análise: O Uraguai, poema épico de 1769, critica drasticamente os jesuítas, antigos mestres do autor Basílio da Gama. Ele alega que os jesuítas apenas defendiam os direitos dos índios para ser eles mesmos seus senhores. O enredo situa-se todo em torno dos eventos expedicionários e de um caso de amor e morte no reduto missioneiro. O poema narra o que foi a luta pela posse da terra, travada em princípios de 1757, exaltando os feitos do General Gomes Freire de Andrade. Basílio da Gama dedica o poema ao irmão do Marquês de Pombal e combate os jesuítas abertamente.
É notório a existência do nativismo: referências à terra e ao mundo natural, uma das características presente no arcadismo. 
  

                                                                                  -Maria Fernanda

Análise do Canto Primeiro de Basílio da Gama.


O Uruguai

"FUMAM ainda nas desertas praias
Lagos de sangue tépidos, e impuros,
Em que ondeiam cadáveres despidos,
Pasto de corvos. Dura inda nos vales
O rouco som da irada artilheria.
MUSA, honremos o Herói, que o povo rude
Subjugou do Uruguai, e no seu sangue
Dos decretos reais lavou a afronta.
Ai tanto custas, ambição de império!
E Vós, por quem o Maranhão pendura
Rotas cadeias, e grilhões pesados,
Herói, e Irmão de Heróis, saudosa, e triste,
Se ao longe a vossa América vos lembra,
Protegei os meus versos. Possa em tanto
Acostumar ao voo as novas asas,
Em que um dia vos leve. Desta sorte
Medrosa deixa o ninho a vez primeira
Águia, que depois foge à humilde terra,
E vai ver de mais perto no ar vazio
O espaço azul, onde não chega o raio.
(...)"


Análise: O Uraguai, poema épico de 1769, critica drasticamente os jesuítas, antigos mestres do autor Basílio da Gama. Ele alega que os jesuítas apenas defendiam os direitos dos índios para ser eles mesmos seus senhores. O enredo situa-se todo em torno dos eventos expedicionários e de um caso de amor e morte no reduto missioneiro. O poema narra o que foi a luta pela posse da terra, travada em princípios de 1757, exaltando os feitos do General Gomes Freire de Andrade. Basílio da Gama dedica o poema ao irmão do Marquês de Pombal e combate os jesuítas abertamente.
É notório a existência do nativismo: referências à terra e ao mundo natural, uma das características presente no arcadismo. 
  

                                                                                  -Maria Fernanda

sábado, 5 de novembro de 2016

Análise do Canto II do Livro Camuru - Frei Jose de Santa Rita Durão


Caramuru

Canto II

XVII


Não era assim nas aves fugitivas,

Que umas frechava no ar, e outras em laços

Com arte o caçador tomava vivas;

Uma, porém, nos líquidos espaços

Faz com a pluma as setas pouco ativas,

Deixando a lisa pena os golpes lassos.

Toma-a de mira Diogo e o ponto aguarda:

Dá-lhe um tiro e derruba-a com a espingarda.


Estando a turba longe de cuidá-lo,

Fica o bárbaro ao golpe estremecido

E cai por terra no tremendo abalo

Da chama do fracasso e do estampido;

Qual do hórrido trovão com raio e estalo

Algum junto a quem cai fica aturdido,

Tal Gupeva ficou, crendo formada

No arcabuz de Diogo uma trovoada.


Toda em terra prostrada, exclama e grita

A turba rude em mísero desmaio,

E faz o horror que estúpida repita

Tupã, Caramuru, temendo um raio.

Pretendem ter por Deus, quando o permita

O que estão vendo em pavoroso ensaio,

Entre horríveis trovões do márcio jogo,

Vomitar chamas e abrasar com fogo.


Desde esse dia, é fama que por nome

Do grão Caramuru foi celebrado

O forte Diogo; e que escutado dome

Este apelido o bárbaro espantado.

Indicava o Brasil no sobrenome,

Que era um dragão dos mares vomitado;

Nem de outra arte entre nós antiga idade

Tem Joce, Apolo e Marte por deidade.


Referência: http://www.escritas.org/pt/t/8463/caramuru#cmtPanel


Análise: 

Este é um trecho do livro poético Camuru, este trecho fala sobre o naufrágio de Diogo, e de como estava o tempo, o lugar e como aconteceu. Podemos ver no texto, a presença de muitas características do arcadismo, como por exemplo, a valorização da natureza no trecho "Não era assim nas aves fugitivas,Que umas frechava no ar, e outras em laços..." podemos observar também referências às culturas greco-romanas no trecho "Que era um dragão dos mares vomitado; Nem de outra arte entre nós antiga idade, Tem Joce, Apolo e Marte por deidade." entre outras...


                          - Aleksandher Pacheco Santos

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Análise do poema "A uma senhora que o autor conheceu no Rio de Janeiro e viu depois na Europa" de Basílio da Gama

A uma senhora que o autor conheceu no Rio de Janeiro e viu depois na Europa

"Na idade em que eu brincando entre os pastores
Andava pela mão e mal andava,
Uma ninfa comigo então brincava
Da mesma idade e bela como as flores.

Eu com vê-la sentia mil ardores.
Ella punha-se a olhar e não falava ;
Qualquer de nós podia ver que amava,
Mas quem sabia ento que eram amores ?

Mudar de sitio à ninfa já convinha,
Foi-se a outra ribeira; e eu naquela
Fiquei sentindo a dor que n'alma tinha.

Eu cada vez mais firme, ela mais bela;
Não se lembra ela já de que foi minha,
Eu ainda me lembro que sou dela !..."
                                                               -Basílio da Gama


Análise: Temos na poesia figuras de linguagem, tais como a comparação e a hipérbole. A comparação existente neste poema é quando ele compara sua amada a uma bela flor que se encontra no quartos verso. Já a hipérbole está presente quando o eu lirico diz ''Eu com vê-la sentia mil ardores'', o termo sendo utilizado, que é a hipérbole (exagero) é o" ''mil ardores''. E podemos observar também o uso do bucolismo no poema, principalmente neste trecho "Mudar de sítio à ninfa já convinha, foi-se a outra ribeira; e eu naquela, fiquei sentindo a dor que n'alma tinha.

Referência: http://arcadismo05.blogspot.com.br/p/poesias.html

                                                             -Layanne Teixeira